Os segredos da autoaceitação: 6 passos para viver bem consigo mesmo

Estamos em tempos onde constantemente buscamos ser aceitos pelos outros, mas esquecemos da autoaceitação. Isso acaba resultando numa sociedade de pessoas descontentes, que não conhecem a arte de viver bem consigo mesmo.

Esse termo pode ser entendido de diferentes maneiras: pode ser autoaceitação corporal, psicológica, social, entre outras. Em qualquer forma, é mais do que importante que a construa e solidifique.

Sem a autoaceitação, não há como você evoluir e viver bem consigo mesmo. Prossiga com a leitura do artigo e entenda mais sobre!

O QUE É AUTOACEITAÇÃO E POR QUE É TÃO DIFÍCIL OBTÊ-LA?

“Num mundo de constante busca pela aprovação de terceiros, a autoaceitação acaba sendo deixada de lado pela maioria das pessoas.”

A autoaceitação se trata do processo de saber quem você é, identificando as suas qualidades e as limitações. Você reconhece as suas características positivas e negativas e entende que elas fazem parte de quem é.

Dessa forma, pode ser entendido como um diálogo interno que você realiza consigo mesmo. O problema aqui é que muitas vezes esse diálogo é feito num tom depreciativo, o que gera a autoestima baixa.

Por exemplo, a falta de autoaceitação corporal pode levar a sentimentos negativos em relação ao próprio corpo. Com isso, você potencializa as características negativas e esquece que há muitas outras positivas.

Por que é tão difícil a autoaceitação?

A arte de viver bem consigo mesmo não é tão fácil de ser aplicada por todas as pessoas. Pela falta de amor próprio, as pessoas acabam levando o diálogo interno para uma direção mais pesada, amplificando a visão negativa que têm.

Em alguns casos, as características negativas sequer existem, sendo mais uma questão de você ouvir os comentários negativos de pessoas que não lhe conhecem.

Dessa forma, é possível apontar alguns dos principais motivos que aumentam a dificuldade da autoaceitação:

• Pressões sociais (principalmente na infância e na adolescência);

• Falta de amparo dos pais ou ambiente familiar opressivo;

• Bullying;

• Medo do julgamento;

• Complexo de inferioridade;

• Ansiedade e depressão;

• Abuso psicológico ou emocional;

• Rejeição e insegurança;

• Traumas emocionais ou físicos.

POR QUE A AUTOACEITAÇÃO É IMPORTANTE?

Viver numa ilusão de si mesmo é péssimo para a autoestima e é difícil de manter por muito tempo – seja uma ilusão positiva ou negativa. Dá para ignorar traços da personalidade, mas os conflitos internos e os incômodos permanecem.

Com o tempo, se torna insustentável manter as atitudes negativas, pois sua saúde mental começa a deteriorar. Depois, vem a crise existencial, a depressão, a ansiedade, o desinteresse e a sensação de vazio.

Agora, ao praticar exercícios de autoaceitação, você passa por um processo oposto: alcança a felicidade, o autocuidado, o amor-próprio, o bom humor e o bem-estar emocional.

Quando você se aceita sem inibições, se torna capaz de avaliar a sua vida como um todo!

COMO PRATICAR A ARTE DE VIVER BEM CONSIGO MESMO POR MEIO DE EXERCÍCIOS DE AUTOACEITAÇÃO?

O processo de autoaceitação não é fácil, nem simples, podendo ser bastante lento e carregado de altos e baixos. Se você sofre de maneira grave com a autocobrança, esse processo pode ser especialmente espinhoso.

Contudo, isso não significa que é impossível – dá para combater as crenças limitantes e as inseguranças para alcançar atitudes positivas. Para lhe ajudar, aqui vão alguns exercícios de autoaceitação!

1. Pare com a mania de comparação

Nada mina mais a autoaceitação do que a mania de comparação, pois todos parecem ter mais ou ser mais do que você. Nessa de comparar, você esquece que as outras pessoas são como você, tendo problemas e dificuldades.

Ao reconhecer isso, você para de idealizar a vida do outro e começa a pensar mais nas suas próprias particularidades.

2. Pratique o autoconhecimento

Para que realize a autoaceitação, é necessário praticar o autoconhecimento, que se trata do ato de entender quem você é. Pare de ouvir o que os outros acham e tente saber quais são as suas principais características negativas ou positivas.

3. Reflita mais sobre a sua dificuldade de se aceitar

Durante o autoconhecimento, tente visualizar os motivos que lhe levam a ter dificuldade na autoaceitação. É algo com seus pais? Um trauma? O bullying que sofreu na infância?

Para conseguir obter a aceitação de si mesmo, é necessário lidar com as barreiras que estão na frente.

4. Adquira o poder do perdão

A dificuldade da autoaceitação pode partir de uma memória do passado que não foi perdoada. O ato do perdão é necessário para que possa seguir em frente e se aceitar, já que o passado muitas vezes impede a aceitação.

O perdão pode ser consigo mesmo ou do outro, mas de qualquer forma, deve ser realizado!

5. Tenha a inteligência emocional para entender as suas responsabilidades

O que muitas vezes impede a autoaceitação é a dificuldade em assumir as responsabilidades. Nesse caso, a pessoa prefere pensar que os problemas existem porque não tem o que o outro tem.

É necessário ter inteligência emocional para reconhecer que as suas decisões não ocorrem a partir do outro. Você deve se desvencilhar e se tornar responsável pelas próprias decisões, não se guiando por terceiros.

6. Tenha uma atitude mais positiva em relação a si mesmo

Comece a realizar a sua autoanálise para mudar a percepção que tem de si mesmo e adotar atitudes positivas. Ao minar a insegurança com amor-próprio, você fica mais próximo de alcançar a autoaceitação.

O SEGREDO DA AUTOACEITAÇÃO É SER MAIS GENTIL CONSIGO MESMO

Suas deficiências e limitações não são o fim do mundo – na verdade, são o ponto de partida para as mudanças. Entender que elas existem e ativamente ir atrás de conhecer elas é o primeiro passo para lidar com a autocobrança e a insegurança.

Para realizar a autoaceitação, é necessário ser gentil consigo mesma, seja na autoaceitação corporal ou qualquer outra. Sempre tenha em mente que você não é pior ou melhor que ninguém!

Com amor, Soraya Contin
Psicóloga & Coach

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