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A beleza perfeita: os danos na autoestima de quem se cobra demais

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Muitas pessoas, principalmente do sexo feminino, perdem a mão na busca do padrão de  beleza ideal apregoado pelas redes sociais. Os efeitos dessa inatingível procura são nefastos e podem ir desde o esgotamento da autoestima, passando pelo adoecimento da pessoa e até mesmo chegar a casos de óbito. 


Se você se identifica com a situação, é recomendável buscar auxílio de um profissional.


Neste texto gostaria de falar mais sobre a perda da autoestima durante o processo de busca por padrões de beleza inatingíveis.


Você é do tipo que se cobra demais quando o assunto é beleza? São cada vez mais recorrentes os casos de pessoas que adoecem ao tentar alcançar alguns resultados de beleza, alguns deles inatingíveis e até mesmo inadequados para as estruturas físicas e psicológicas da pessoa. 


Nos consultórios psicológicos surgiu até uma classificação. Essa busca inatingível e os males que ela traz tem sido chamada de síndrome do Padrão Inatingível de Beleza. 


Também podemos falar da vigorexia, nome que se dá à síndrome da distorção de imagem, que faz com que a pessoa não se veja tal como ela é, ainda que tenha chegado ao resultado físico planejado.


-> Você nunca está satisfeito com o seu corpo e aparência física?

-> Mais de metade do seu tempo é deslocado para buscas de novos procedimentos estéticos?

-> Você fica arrasado quando olha fotos de pessoas que considera belas nas redes sociais, sempre estabelecendo comparações e se achando menos que elas?


Cuidado! A autoestima é primeira a ir embora quando excedemos os limites da busca de padrões de beleza.


Adoecer em busca da beleza ideal destrói sua autoestima


Em busca do corpo idealizado, de cílios alongadíssimos ou da barriga sequinha muitas pessoas abrem a mão da saúde e do bem-estar. Os modelos geralmente são retirados de redes sociais, muitos nem mesmo existem, são filtros. Quando pessoas normais vêem-se distantes dos resultados esperados podem chegar a quadros depressivos, a transtornos alimentares como anorexia e bulimia, dentre muitas outras complicações.


Quando alguém busca o padrão de beleza almejado de forma muito intensa ou exagerada pode acabar encontrando o contrário do que deseja. A pessoa parte de um ponto otimista, esperando chegar à felicidade com o “corpo ideal”, a “pele ideal” e assim por diante, e nessa trajetória em vez de aumentar sua autoestima acaba esgotando o amor por si próprio, ou seja: alcança-se o avesso do planejado, gerando ainda mais frustração.



COMO SAIR FORA DAS ARMADILHAS DA BELEZA A QUALQUER CUSTO

A sua autoestima vai sendo aniquilada quando você não se aceita. RECONHEÇA o primeiro momento em que isso acontece e SAIBA SAIR dessas armadilhas.


1 - Comparações

Você olha fotos de amigas e amigos nas redes sociais e passa a comparar o que vê consigo. Compara a barriga, a consistência da pele, os cabelos e outros pontos e sente-se diminuído ou diminuída, sente-se “menos” do que eles e elas. 


O que fazer nessa hora:

Cada um tem a sua história, seu repertório, sua luta diária consigo mesmo e com o que quer alcançar. Se você deseja mudar algo em sua aparência, planeje-se para fazer isso respeitando seu tipo físico e sua condição financeira. Ah! E deixe de fazer tantas comparações. Você é único. Descubra o que é especial em você e se concentre nisso :)


2 - Brigando com o espelho

Você se olha no espelho e definitivamente não gosta do que vê. Acha seu olho caído,  nariz imperfeito e assim por diante. Se você faz isso ao acordar, pior ainda, provavelmente vai arrastar essa insatisfação consigo mesmo para o dia. Que ruim, não? Se você não se aceita, como quer irradiar confiança para outras pessoas gostarem de você como você é?


Muita gente quer ter um corpo bonito, se sentir atraente e roubar os olhares. Alguns não medem esforços e nem economizam dinheiro para alcançar seus objetivos em busca da beleza ideal. Passam por tratamentos e procedimentos estéticos arriscados, dietas malucas, excesso de exercícios físicos e cirurgias plásticas podem vir fazer parte da rotina. Mas o grande  problema é quando, apesar de todos estes esforços, essas pessoas nunca conseguem ficar satisfeitas. Muito pelo contrário, se conscientizam que não era isso e partem para uma nova busca.


O que fazer nessa hora: quero te alertar que nem sempre a questão é  fazer um  procedimento estético ou cirúrgico, mas de simplesmente de trabalhar a autoaceitação que está adormecida dentro de você. E daí que você tem sinais, imperfeições? Pode acreditar que é mais fácil você afastar pessoas por ter um comportamento reclamão, pessimista, vitimista ou inseguro do que afastá-las por suas inofensivas pintinhas, rosto fino, peito pequeno…


O que acontece na maior parte das vezes é que você, e apenas você, dá uma importância exagerada a certos detalhes, mas quem gosta verdadeiramente de você não dá tanto valor a isso. Acredite! As pessoas estão muito mais interessadas na pessoa que você é por dentro. Não adianta ter apenas o  exterior maravilhoso se o interior está em frangalhos.


3 -  Estados depressivos

Quando passamos das duas fases que mencionei acima e entramos em um estado de tristeza, insatisfação e melancolia por conta de nossa aparência e jeito de ser, nossa autoestima já está praticamente anulada. A gente não consegue realizar as atividades práticas de nosso dia a dia, os relacionamentos vão perdendo vigor e qualidade.


O que fazer nessa hora: quando atingimos um estado mais denso, em que nossa autoestima já pulou do barco e se lançou ao mar, às vezes é necessário que a gente busque ajuda de um profissional qualificado, que trabalhe no resgate da autoestima ao nosso lado. Esse profissional pode ser um coach competente, um psicólogo ou mesmo um psiquiatra, dependendo do estágio em que a pessoa se encontra. 


Espero que este texto tenha ampliado a sua visão sobre esse importante debate. Autoestima é vida, sem amor próprio não conseguimos seguir em frente. Resgate sua autoestima e seja feliz! É possível, basta você dar o primeiro passo, que é reconhecer que você merece ser feliz e cultivar amor por si próprio.


Com amor, 


Soraya Contin

Psicóloga e Coach





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